Dom Gregório Alonso Aparicio, OAR
Primeiro Bispo Prelado da Prelazia do Marajó (1943–1965)
Dom Gregório Alonso Aparicio nasceu em 24 de abril de 1894, na localidade de Fuentelsaz, na região de Castela‑La Mancha, Espanha. Ingressou na Ordem dos Agostinianos Recoletos (O.A.R.) e foi ordenado sacerdote em 15 de março de 1919


Prelazia
Após longa preparação dentro do Instituto religioso, foi destinado ao Brasil em missão evangelizadora. Em 9 de janeiro de 1943, o Papa Pio XII nomeou-o bispo titular de Pogla e primeiro prelado da recém-instalada Prelazia do Marajó, que havia sido canonicamente erigida em 1928. Recebeu a ordenação episcopal no dia 11 de julho de 1943, na cidade do Rio de Janeiro, das mãos do Cardeal Dom Jaime de Barros Câmara, com a participação de co‑consagrantes provenientes da Amazônia
Episcopado
Durante seu episcopado — que durou 22 anos — Dom Gregório dedicou-se à reestruturação pastoral da Prelazia, empenhando‑se na restauração e ampliação de igrejas (como a matriz de Soure), na criação de escolas para a formação catequética e no envio de missionários às comunidades ribeirinhas. Seu trabalho nas décadas de 1940 a 1960 faz parte de uma fase fundamental para o estabelecimento da presença efetiva da Igreja no território marajoara .


Concílio Vaticano II
Dom Gregório também participou ativamente das sessões do Concílio Vaticano II, presentes à primeira, segunda e quarta sessões, o que indica sua abertura às reformas eclesiais em curso.








Renúncia
Em 7 de abril de 1965, o Papa Paulo VI aceitou sua renúncia por motivos de idade e saúde, e Dom Alonso tornou-se prelado emérito. Retirou-se para o Rio de Janeiro, onde faleceu em 12 de maio de 1982.
Legado
Dom Gregório foi um pastor de visão missionária, cujo impulso inicial foi essencial para consolidar a presença da Igreja no interior do Marajó. Suas obras, como a reconstrução da catedral, o incentivo à educação e às estruturas paroquiais, estabeleceram as bases que permitiram à Prelazia firmar-se como espaço de evangelização e convivência cristã.
Sua participação no Vaticano II demonstra uma mente aberta aos desafios da Igreja contemporânea, e seu testemunho combina fidelidade à doutrina e caridade pastoral. Deixou como legado uma instituição eclesial fortalecida, centrada na dimensão sacramental, comunitária e evangelizadora
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