Dom Evaristo Pascoal Spengler, OFM
Bispo Prelado da Prelazia do Marajó (2016–2023)
Dom Evaristo Pascoal Spengler nasceu em 29 de março de 1959, na cidade de Gaspar (Santa Catarina). Ingressou no seminário ainda jovem, aos 15 anos, e formou-se em Filosofia e Teologia no Instituto Franciscano de Petrópolis (RJ), complementando sua formação com especialização em Bíblia e pós-graduação em Teologia Bíblica pelo Studium Biblicum Franciscanum, em Jerusalém.


Profissão
Fez sua profissão solene na Ordem dos Frades Menores em 2 de agosto de 1982, e foi ordenado presbítero em 19 de maio de 1984. Como franciscano, serviu diversas comunidades no Rio de Janeiro (Petrópolis, Duque de Caxias e Nova Iguaçu) antes de ser missionário em Angola entre 2001 e 2010, onde presidiu a Fundação Imaculada Mãe de Deus.
Em 1º de junho de 2016, o Papa Francisco o nomeou bispo prelado do Marajó, sucedendo Dom José Luís Azcona Hermoso, e foi ordenado em 6 de agosto de 2016, tendo como ordenante principal Dom Leonardo Ulrich Steiner.
Episcopado
Durante seu episcopado no Marajó, Dom Evaristo aprofundou a missão franciscana através de uma atuação pastoral focada na caminhada sinodal, valorização dos ministérios populares e defesa dos mais vulneráveis. Em 2022, foi eleito presidente da Rede Eclesial Pan‑Amazônica (REPAM‑Brasil) e também preside a Comissão Especial da CNBB para o Enfrentamento ao Tráfico Humano.
Em 25 de janeiro de 2023, foi transferido pelo Papa Francisco para assumir a Diocese de Roraima, onde tomou posse em 25 de março, sendo acolhido com alegria pela CNBB e pelos povos indígenas, migrantes e ribeirinhos de Roraima.


Legado
Dom Evaristo Spengler trouxe para o Marajó sua forte espiritualidade franciscana: presença próxima dos mais pobres, simplicidade de vida, defesa da criação e compromisso com a justiça. Prioritariamente, esteve ao lado de comunidades ribeirinhas, famílias em situação de vulnerabilidade e vítimas de tráfico humano.
Seu método de gestão foi apostólico, organizado, colegiado e sinodal, dando voz e protagonismo aos leigos, religiosos e agentes pastorais. Ele valorizou os ministérios populares, incentivou a formação local e promoveu uma Igreja aberta ao diálogo e à missão compartilhada.
Sob seu pastoreio, a Prelazia fortaleceu redes sociais e pastorais em defesa da vida, da dignidade humana e dos povos tradicionais, tornando-se expressão concreta da "Igreja em saída", conforme definido pelo Sínodo da Amazônia.








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